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O protocolo IPv6 apresenta como principal característica e justificativa para o seu desenvolvimento, o aumento no espaço para endereçamento. É importante conhecermos as diferenças entre o endereçamento IPv4 e IPv6 e saber reconhecer a sintaxe dos endereços IPv6, os diferentes tipos existentes e suas principais características.
No IPv4, o campo do cabeçalho reservado para o endereçamento possui 32 bits, com um máximo de 4.294.967.296 (232)
endereços distintos. Na época de seu desenvolvimento, esta quantidade era considerada suficiente para identificar todos os computadores
na rede e suportar o surgimento de novas sub-redes. No entanto, com o rápido crescimento da Internet, surgiu o problema da escassez dos
endereços IPv4, motivando a criação de uma nova geração do protocolo IP.
No entanto surgiu o IPv6 com um espaço para endereçamento de
128 bits. Este valor representa aproximadamente 79 octilhões (7,9x1028) de vezes a quantidade de endereços IPv4.
32 bits dos endereços IPv4 são divididos em quatro grupos de 8 bits cada, separados por “.” escritos com dígitos decimais. Por exemplo: 192.168.0.10. Enquanto ao representar endereços IPv6, divide o endereço em oito grupos de 16 bits, fazendo a separação por “:”, escritos com dígitos hexadecimais (0-F). Observe o exemplo abaixo a forma de representar um endereço IPv6:
❏ 2001:0DB8:AD1F:25E2:CADE:CAFE:F0CA:84C1 Na representação de um endereço IPv6, é permitido utilizar caracteres maiúsculos e minúsculos.
Além disso, regras de abreviação podem ser aplicadas para facilitar a escrita de alguns endereços muito extensos. É permitido omitir os zeros a esquerda de cada bloco de 16 bits, além de substituir uma sequência longa de zeros por “::”.
Exemplo, o endereço 2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B poderá ser escrito também como...2001:DB8:0:0:130F::140B ou 2001:DB8::130F:0:0:140B.
Sendo possível observar que a abreviação do grupo de zeros só pode ser realizada uma única vez, caso
contrário poderá haver ambigüidades na representação do endereço. Se o endereço acima fosse escrito
como 2001:DB8::130F::140B, não seria possível determinar se ele
corresponde a 2001:DB8:0:0:130F:0:0:140B, a 2001:DB8:0:0:0:130F:0:140B ou...
2001:DB8:0:130F:0:0:0:140B. Esta abreviação pode ser feita também no fim ou no início do
endereço, como ocorre em 2001:DB8:0:54:0:0:0:0 que pode ser escrito da forma 2001:DB8:0:54::.
Outra representação importante é a dos prefixos de rede. Em endereços IPv6 ela continua sendo escrita do mesmo modo que no IPv4, utilizando a notação CIDR. Esta notação é representada da forma “endereço-IPv6/tamanho do prefixo”, onde “tamanho do prefixo” é um valor decimal que especifica a quantidade de bits contíguos à esquerda do endereço que compreendem o prefixo. O exemplo de prefixo de sub-rede apresentado a seguir indica que dos 128 bits do endereço, 64 bits são utilizados para identificar a sub-rede.
❏ Prefixo 2001:db8:3003:2::/64
❏ Prefixo global 2001:db8::/32
❏ ID da sub-rede 3003:2
Esta representação também possibilita a agregação dos endereços de forma hierárquica, identificando a topologia da rede através de parâmetros como posição geográfica, provedor de acesso, identificação da rede, divisão da sub-rede, etc. Com isso, é possível diminuir o tamanho da tabela de roteamento e agilizar o encaminhamento dos pacotes.
Com relação a representação dos endereços IPv6 em URLs (Uniform Resource Locators), estes agora passam a ser representados entre colchetes. Deste modo, não haverá ambiguidades caso seja necessário indicar o número de uma porta juntamente com a URL. Observe os exemplos a seguir:
❏ http://[2001:12ff:0:4::22]/index.html
❏ http://[2001:12ff:0:4::22]:8080
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